À frente do Cartório de Itinga do Maranhão há 15 anos, a tabeliã Adriana Cruz Bandeira Freire fala com orgulho sobre a construção de uma serventia que nasceu do zero e hoje é referência em atendimento, modernização e impacto social. Com o diretor-executivo Rogério Freire, ela comanda uma equipe que se tornou sinônimo de eficiência, inovação e confiança na região.
“Quando chegamos aqui, não tinha nada. Começamos em uma salinha simples na praça da cidade, com um balcão e poucos equipamentos. Mas desde o início, sabíamos onde queríamos chegar”, lembra Adriana.
A instalação do cartório preencheu uma lacuna importante em uma região marcada pela força do agronegócio e pela distância de centros urbanos com estrutura cartorária. Moradores e produtores rurais, que antes precisavam viajar por horas para obter uma certidão ou formalizar um documento, passaram a contar com os serviços dentro da própria cidade.
Desde o início, a gestão do cartório foi pensada com dois focos claros: investir em pessoas e em tecnologia. Sistemas próprios, digitalização completa do acervo, segurança da informação e um ambiente de trabalho estruturado foram sendo implementados com recursos próprios e planejamento de longo prazo. Hoje, essas medidas fazem parte do dia a dia da serventia.
“Nosso lema sempre foi: vamos fazer certo. Mesmo sem receita garantida no início, compramos servidor, investimos em sistemas, licenças, segurança digital, porque sabíamos que modernizar era o caminho”, explica Rogério.
Esse compromisso se traduz em projetos práticos — e o mais recente é um bom exemplo disso.
Entre os dias 31 de março e 4 de abril, o cartório promoveu a Semana da Emissão do Certificado Notarizado, um evento gratuito voltado à comunidade local, que reuniu palestras, orientações práticas e emissão de certificados digitais. A proposta era clara: aproximar a comunidade das ferramentas digitais do notariado, como a plataforma e-Notariado e o sistema Resolve da Cenprot.
“Percebemos que muita gente não sabia como funcionavam essas plataformas, nem confiavam que uma escritura digital tivesse o mesmo valor legal de uma física. A Semana foi pensada exatamente para isso: informar, capacitar e quebrar barreiras”, explica Adriana.
A programação contou com palestras diárias ministradas pela própria equipe do cartório, que se revezou entre apresentações sobre segurança digital, utilidade dos serviços online e tutoriais de acesso. Tudo feito com linguagem acessível, incluindo transmissão ao vivo e atendimentos presenciais. O resultado: comunidade engajada, 26 certificados emitidos, dezenas de dúvidas. O resultado foi uma comunidade mais informada, participativa e segura para utilizar os serviços online.
O Cartório de Itinga pensa na forma do atendimento ao público. Quem chega à recepção encontra música ambiente, aromaterapia e uma equipe treinada para acolher. Casamentos civis são celebrados em uma sala especial, um ambiente preparado para o momento. “A gente cuida de cada detalhe. Porque cada ato cartorário é também um momento da vida das pessoas”, diz Adriana.
A preocupação com a responsabilidade social também faz parte do dia a dia: antes da pandemia, o cartório mantinha aulas gratuitas de música para crianças e adultos, com instrumentos e estrutura bancados pela própria serventia. Outro projeto recente foi a adequação completa à LGPD e a contratação de consultorias em compliance tributário.
Durante a pandemia, a serventia não interrompeu nenhum dia de atendimento. Criou estrutura de home office para colaboradores em grupo de risco e manteve o funcionamento dos registros de óbito 24 horas por dia. Tudo com segurança e planejamento, graças à digitalização já existente antes da crise sanitária.
Com uma estrutura sólida e processos bem definidos, o Cartório de Itinga do Maranhão tem buscado consolidar uma atuação que alia tecnologia, responsabilidade e cuidado com o usuário. Mesmo sem ter participado de premiações formais do setor, como o PQTA, a serventia vem sendo notada por suas boas práticas e iniciativas consistentes.
“São 15 anos de trabalho contínuo, sempre atentos às mudanças do setor e às necessidades da comunidade”, comenta Adriana. A gestão reúne experiências complementares: ela, com trajetória no serviço público e concursos; ele, com vivência na iniciativa privada e gestão empresarial — uma parceria que se reflete diretamente na forma como o cartório é conduzido.
Hoje, a prioridade segue sendo a mesma desde o início: oferecer serviços com agilidade, segurança e acolhimento. Para Adriana, modernizar é mais do que implantar sistemas, é aproximar o cartório das pessoas e garantir que os avanços tecnológicos estejam a serviço da cidadania.
Fonte: Assessoria de Comunicação da CNB/MA